Bush

Lá em SP, o caos na Avenida Paulista, por conta da visita (ele ainda nem chegou) do Mr.President americano. Aqui no Rio, uma confusão um pouco mais... patética. O prédio do consulado americano foi atacado com bolas de tinta e pedras portuguesas, que quebraram alguns vidros. Alguns dos autores do ato vestiam camisas do PSTU. Na cinelândia, um grande grupo de pessoas, na maioria estudantes, gritava palavras de ordem e ostentavam faixas anti-bush. Alguns camelôs aproveitavam para vender suas pipocas e cervejas, e o resto das pessoas tentava ir pra casa em paz.
Me chamem de alienado, mas eu acho uma atitude muito "a toa na vida" alguém atrapalhar o trânsito e ficar na porta da câmara de vereadores gritando "Um dois três quatro cinco mil, queremos o Bush fora do Brasil" em um fim de tarde de quinta-feira. Muitas faixas, folhetos, pixações ali mesmo, nos tapumes das obras do Museu Nacional de Belas Artes, com coisas como "Kyoto Protocol". Gastar papel, tinta spray, carro de som, gasolina, faixas e tanta tinta não é um contra-senso? O homem está em SP, e tem toda a razão de continuar se achando o centro do universo. Porque pelo visto ele é mesmo.



Prédio do Consulado Americano, na Avenida Presidente Wilson.


Manifestantes na escadaria da Câmara de Vereadores.

Um comentário:

Anônimo disse...

A resposta é ócio. Só isso. Ócio.